Depois que Paul acordou, ele me disse para ficar preparada, pois teríamos uma reunião com todos para ele especificar o modo "quase impossível" de matar Fenriz. Eu ainda acho que vai ser mais difícil do que todos pensam e não tenho um bom pressentimento a respeito disso!
Ouvi batidas na porta e fui abrir para ver quem era. Abri a pota e vi que Josette sorria pra mim, mais eu senti uma tristeza nos olhos dela.
— Josette? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei meio tensa.
— Nós podemos conversar Lana? – Dei espaço para ela entrar no quarto e fiz sinal para ela sentar na cama e começar a falar — Bem é que eu estou me sentindo inquiet* por vocês... Acho que tem algo perigoso acontecendo tanto aqui quanto no espiritual. Vocês vão fazer algo?
— Não exatamente o que... Mais acho que vamos abrir o portal de Fenriz em breve – Não vou contar tudo para não a deixar preocupada — Mas acho hoje vamos treinar a abertura do portal novamente.
— Entendo... Tome cuidado com isso Lana...
Duas batidas na porta e Paul colocou a cabeça pra dentro do quarto.
— Jo posso levar a Lana comigo? – Ele sorriu afetuosamente para ela.
— Pode sim Paul. – Ela respondeu — Cuide dela! – Ela se levantou e olhou preocupada para ele, como se soubesse que algo aconteceria — E cuide-se você também!
Ela deu um beijo na testa dele e sumiu de nossa vista.
Paul fez sinal para que eu o seguisse e foi em direção a varanda.
— Você contou algo a Josette sobre nosso futuro plano?
— Não. Por quê?
— Chérie tenho quase certeza que Fenriz a está usando como uma espiã para saber o que estamos fazendo!
— Temos que acabar logo com isso Paul...
— Liberta-lo não vai fazer com que ele libere a alma de todas...
— Sei disso...
— Você sabe que quando libertarmos ele uma guerra vai começar n'est-ce pas?
— Sim, eu também sei disso...
— Diga-me Lana você ama a sua família?
— Você sabe que sim!
— Temos que manda-los ir embora....
— Como assim?
— Você acha que vai ficar tudo bem quando ele for liberto? Ele vai destruir tudo e a todos a volta dele, e sua família está no primeiro lugar onde a ira dele vai recair... E ele vai querer você ao lado dele para não correr o risco de ser preso novamente. Ele vai te querer vulnerável e obedecendo... Ele vai usar alguém que você ama pra te chantagear e te forçar a fazer tudo o que ele quer. Sem contar que ele é um sádico!
— O que tenho que fazer para protegê-los?
— O melhor é sumir com eles.
— O quê?
— Não mata-los... Você é uma bruxa e tem o maior poder que eu já vi... Você pode simplesmente oculta-los e fazer com que eles se esqueçam de você.
— Por que se esquecer de mim? – Meus olhos começaram a ficar marejados.
— Todos nós temos uma énorme* chance de morrer.
— Mas você não é imortal?
_ Nós somos imortais... Magos e bruxas, vampiros e elfos são imortais... Até que alguém com força superior e com conhecimentos acima dos nossos podem nos matar... Fenriz preenche todos os requisitos para isso.
— Eu sou imortal? - perguntei ainda digerindo essa informação.
— Sim, a partir do momento em que libertamos os seus poderes você se tornou imortal... Mas você ouviu que também pode morrer certo?
— Sim eu ouvi... Mas em todo caso minha família vai morrer e eu vou ficar viva! E se eu fingir que morri eles vão sofrer, se eu simplesmente eu sumir vão sofrer do mesmo jeito... – Lagrimas rolaram pelos meus olhos, e nós paramos em frente à casa do Claude — Paul depois dessa reunião... Me de um ultimo dia com a minha família, e então eu apago as lembranças que eles tem de mim e dou um jeito de oculta-los. – Comecei a chorar e Paul me abraçou me senti uma fraca por isso, mas como não sofrer... Vou perder minha família independente do Fenriz, quanto mais o tempo passa mais eu quero matar ele por todo o sofrimento que ele causou a todos nós...
Soltei-me de Paul e enxuguei as lagrimas...
— Vamos lá ouvir seu plano para matar o Fenriz...
Paul me encarou por um momento me analisando de forma preocupada...
— Okay Chérie... Vamos.
Entramos na casa e todos estavam sentados a nossa espera todos os quatro reunidos esperando ouvir aquilo que vai nos ajudar a matar Fenriz.
Eu me sentei e esperei que Paul arrumasse todas as coisas que ele trouxe em uma mesa. Quando ele terminou olhou para cima para conferir se todos prestavam atenção.
— Bom... Messieurs e Mademoiselle*. O que tenho para lhes falar hoje é quase impossível de ser feito, mas tem que ser feito. – Paul falava com naturalidade.
— Para de enrolar e vai direto ao assunto! – Fredie rosnou.
— Tudo bem... – Paul disse sem se abalar — Nós iremos invocar um exercito santo em nosso favor...
— Mas oi? – Falei chocada.
— Isso mesmo que você ouviu chérie... – Ele sorria pra mim o qu me fazia ficar muito desconfiada da atitude dele. — Você vai abrir o portal para o demônio e o nós invocaremos um exercito santo!
Fiquei chocada com tudo isso que ele falava...
— Mas Paul – Calardan começou a se manifestar — Já li sobre esse ritual de invocação e pra ele ser realizado é necessário um sacrifício vivo...
— Sim... E eu estou pronto pra isso... – Ele continuou a falar calmamente. Eu fitei por alguns segundos para ver se eu realmente ouvi corretamente, Paul iria se sacrificar. Fiquei fora de mim.
— NÃO! VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO... – Comecei a gritar de forma histérica —... VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO – as lagrimas saíram novamente sem minha permissão e todos na sala me encaravam assustados — EU NÃO VOU DEIXAR!
— Josette? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei meio tensa.
— Nós podemos conversar Lana? – Dei espaço para ela entrar no quarto e fiz sinal para ela sentar na cama e começar a falar — Bem é que eu estou me sentindo inquiet* por vocês... Acho que tem algo perigoso acontecendo tanto aqui quanto no espiritual. Vocês vão fazer algo?
— Não exatamente o que... Mais acho que vamos abrir o portal de Fenriz em breve – Não vou contar tudo para não a deixar preocupada — Mas acho hoje vamos treinar a abertura do portal novamente.
— Entendo... Tome cuidado com isso Lana...
Duas batidas na porta e Paul colocou a cabeça pra dentro do quarto.
— Jo posso levar a Lana comigo? – Ele sorriu afetuosamente para ela.
— Pode sim Paul. – Ela respondeu — Cuide dela! – Ela se levantou e olhou preocupada para ele, como se soubesse que algo aconteceria — E cuide-se você também!
Ela deu um beijo na testa dele e sumiu de nossa vista.
Paul fez sinal para que eu o seguisse e foi em direção a varanda.
— Você contou algo a Josette sobre nosso futuro plano?
— Não. Por quê?
— Chérie tenho quase certeza que Fenriz a está usando como uma espiã para saber o que estamos fazendo!
— Temos que acabar logo com isso Paul...
— Liberta-lo não vai fazer com que ele libere a alma de todas...
— Sei disso...
— Você sabe que quando libertarmos ele uma guerra vai começar n'est-ce pas?
— Sim, eu também sei disso...
— Diga-me Lana você ama a sua família?
— Você sabe que sim!
— Temos que manda-los ir embora....
— Como assim?
— Você acha que vai ficar tudo bem quando ele for liberto? Ele vai destruir tudo e a todos a volta dele, e sua família está no primeiro lugar onde a ira dele vai recair... E ele vai querer você ao lado dele para não correr o risco de ser preso novamente. Ele vai te querer vulnerável e obedecendo... Ele vai usar alguém que você ama pra te chantagear e te forçar a fazer tudo o que ele quer. Sem contar que ele é um sádico!
— O que tenho que fazer para protegê-los?
— O melhor é sumir com eles.
— O quê?
— Não mata-los... Você é uma bruxa e tem o maior poder que eu já vi... Você pode simplesmente oculta-los e fazer com que eles se esqueçam de você.
— Por que se esquecer de mim? – Meus olhos começaram a ficar marejados.
— Todos nós temos uma énorme* chance de morrer.
— Mas você não é imortal?
_ Nós somos imortais... Magos e bruxas, vampiros e elfos são imortais... Até que alguém com força superior e com conhecimentos acima dos nossos podem nos matar... Fenriz preenche todos os requisitos para isso.
— Eu sou imortal? - perguntei ainda digerindo essa informação.
— Sim, a partir do momento em que libertamos os seus poderes você se tornou imortal... Mas você ouviu que também pode morrer certo?
— Sim eu ouvi... Mas em todo caso minha família vai morrer e eu vou ficar viva! E se eu fingir que morri eles vão sofrer, se eu simplesmente eu sumir vão sofrer do mesmo jeito... – Lagrimas rolaram pelos meus olhos, e nós paramos em frente à casa do Claude — Paul depois dessa reunião... Me de um ultimo dia com a minha família, e então eu apago as lembranças que eles tem de mim e dou um jeito de oculta-los. – Comecei a chorar e Paul me abraçou me senti uma fraca por isso, mas como não sofrer... Vou perder minha família independente do Fenriz, quanto mais o tempo passa mais eu quero matar ele por todo o sofrimento que ele causou a todos nós...
Soltei-me de Paul e enxuguei as lagrimas...
— Vamos lá ouvir seu plano para matar o Fenriz...
Paul me encarou por um momento me analisando de forma preocupada...
— Okay Chérie... Vamos.
Entramos na casa e todos estavam sentados a nossa espera todos os quatro reunidos esperando ouvir aquilo que vai nos ajudar a matar Fenriz.
Eu me sentei e esperei que Paul arrumasse todas as coisas que ele trouxe em uma mesa. Quando ele terminou olhou para cima para conferir se todos prestavam atenção.
— Bom... Messieurs e Mademoiselle*. O que tenho para lhes falar hoje é quase impossível de ser feito, mas tem que ser feito. – Paul falava com naturalidade.
— Para de enrolar e vai direto ao assunto! – Fredie rosnou.
— Tudo bem... – Paul disse sem se abalar — Nós iremos invocar um exercito santo em nosso favor...
— Mas oi? – Falei chocada.
— Isso mesmo que você ouviu chérie... – Ele sorria pra mim o qu me fazia ficar muito desconfiada da atitude dele. — Você vai abrir o portal para o demônio e o nós invocaremos um exercito santo!
Fiquei chocada com tudo isso que ele falava...
— Mas Paul – Calardan começou a se manifestar — Já li sobre esse ritual de invocação e pra ele ser realizado é necessário um sacrifício vivo...
— Sim... E eu estou pronto pra isso... – Ele continuou a falar calmamente. Eu fitei por alguns segundos para ver se eu realmente ouvi corretamente, Paul iria se sacrificar. Fiquei fora de mim.
— NÃO! VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO... – Comecei a gritar de forma histérica —... VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO – as lagrimas saíram novamente sem minha permissão e todos na sala me encaravam assustados — EU NÃO VOU DEIXAR!
N/a: * Inquiet = Inquieto/Inquieta |* N'est-ce pas = Não é mesmo |* Énorme = Enorme|* Messieurs e Mademoiselle = Senhores e Senhorita
Pronto gente tá ai mais um capitulo...
E o que vocês acham dele hein? ^^